O blog

No blog Nossa Bibliotequinha reúno histórias infantis para serem trabalhadas com as crianças em sala de aula, em casa ou em projetos pedagógicos. As histórias contidas no blog foram coletadas na internet (como domínio público) e reunidas a fim de facilitar o uso diário de profissionais da educação e pais ou responsáveis pelas crianças. Estou completamente aberta à sugestões e críticas CONSTRUTIVAS. Se for encontrado no blog qualquer erro de ortografia, irregularidades ou histórias que estão em desacordo com os direitos autorais, peço que entrem em contato comigo para que eu possa imediatamente corrigir, ou excluir a postagem. Torço para que este blog seja uma ótima ferramenta de trabalho para todos.

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19 dezembro 2012

O burrinho problema



Atenção amiguinhos! Hoje ouviremos a estória:
‘O Burrinho Problema’





Numa bonita chácara, vivia seu João e sua família.
Como eles gostavam de Mimoso, o burrinho de estimação.




Mimoso era prestativo, acostumado a puxar carroça, e além do mais,
o único animal que eles possuíam!




Mas um dia, que tristeza! Precisando muito de dinheiro, resolveram vender o burrinho. 
Zézito correu preparar o Mimoso para a triste viagem ou despedida.




Pegou a raspadeira e pôs-se a escová-lo. ‘Mas... Que tal um banho? Pensou Zézito! 
Mimoso ficará com o pelo muito mais macio e brilhante! Quanta gente vai querer comprá-lo.




Muito bem! O burrinho estava lustroso e faceiro com um lindo cabresto no pescoço! 
E assim partiram seu João, Zézito e Mimoso.





O garoto ia puxando o burrinho para que este não se cansasse, e ele e o pai iam a pé.




De repente, um rapaz que passava de bicicleta, disse:
‘Será caduquice ou penitência? Rá, rá, rá... ’.




Seu João achou que o rapaz tinha razão.
Montou no animal e mandou Zézito puxá-lo. 
Andaram um pouco, e o menino já estava cansado.





Encontraram então uma senhora que, de olhos arregalados, exclamou:
 ‘Tem graça! Um marmanjo montado, e o coitadinho do menino a pé!’




Seu João achou que era isso mesmo e, estendendo a mão para o menino, 
o ajudou a montar no burro. Agora, quem ficou chateado foi Mimoso.
 Mas... A viagem continuou.




‘Quero ver o que vão dizer agora Zézito!’ 
Perto da cidade, viram uma banca de frutas, e o vendedor gritou: 
‘Não sejam tolos! Querem vender o animal e vão os dois montados nele?
Assim, quem vai chegar à cidade será à sombra do pobrezinho!’ 
Seu João: ‘Tá certo meu filho, acho que ele tem razão!’




‘Eu apeio, e você que é levezinho, vai montado.
 ’ E assim andaram quase um quilometro sossegado.




Porém, que surpresa ao verem ao verem um menino, curvado diante deles dizendo:
 ‘Bom dia, majestade!’ ‘Por que majestade?’ Indagou Seu João.
 ‘Por que, apenas reis andam assim, com um criado as rédeas!’
 Respondeu o menino. ‘O que? Criado eu? Que desaforo! 
Desce depressa, Zézito!’ Disse seu João. E o menino desceu.
 O senhor cansado de tanto palpites, teve outra idéia: 
‘Meu filho, agora é o Mimoso que vai descansar! 
Vou carregá-lo um pouco, e assim contentaremos a todos. ’




E então fazendo o maior esforço do mundo, pôs o burro nas costas e, 
quase caindo, continuou o seu caminho.





‘Olhem, olhem!’ Que gritos horríveis!
Era um grupo de meninos que vaiavam os nossos viajantes:
 ‘Uh, uh! Vejam três burros! Dois a pé, e um carregado. 
Qual deles é o mais burro?’ Seu João, irritado com mais uma crítica,
 tirou o burrinho das costas dizendo:




‘O mais burro sou eu! Pois venho dando ouvidos aos palpites de toda gente,
mas vejo que é impossível satisfazer a todos!
 De hoje em diante, darei ouvido apenas a voz da minha consciência! 
Zézito, paz com a consciência e bola pra frente!’




E... Já era quase noite , quando seu João e Zézito
deram meia volta em direção à fazenda, 
pois resolveram não mais vender o burrinho de estimação.



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